Eu venho do ventre da minha mãe,
Da casa onde me criei,
Eu venho do beco, da Marambaia, do Una.
Eu venho do berço, da minha rede,
Do beliche com camas de molas dos meus irmãos.
Eu venho da creche onde a piscina nunca arrisquei a entrar
Que meu primeiro amigo me ensinou a assobiar.
Tenho saudade da super proteção do meu irmão
Das brigas e manias da minha irmã que adorava comer açúcar,
Tenho vontade de nos ver pequeninos novamente,
Era um tempo de paz para mim.
Eu vim pra ficar
Mas não sei quanto tempo
De onde eu venho
Levo comigo o que mais me importa
E o que posso carregar,
Eu nasci e me criei nesse mundo
Não sou santo, assassino ou político
Mas também não sou perfeito
Vou tentar seguir meu caminho
Um caminho que me leve à algum lugar
Um lugar bom pra variar.
De onde eu venho estou partindo
E Mesmo que haja pedras e espinhos
Vou de encontro ao meu destino.
#poesiaprosaecançao
Autor: Edinei Lisboa / Argonauta021- Todos os Direitos Reservados
Imagem: Google
Estive já por aqui e cá estou outra vez. Belo espaço para as letras e para remover este triste índice de leitura de 2 livros/ano por brasileiro. Na Argentina, são dezoito livros/ano.
ResponderExcluirTe convido a conhecer meus romances. Três deles estão disponíveis inclusive para serem baixados “de grátis”, em formato PDF.
Um grande abraço e boa leitura!
João Bosco Maia
Pode deixar João, assim que terminar de ler te digo o que achei, a cultura da leitura deve ser promovida. Obrigado pela visita!
ResponderExcluirFala irmão!
ResponderExcluirTuas palavras vêm da alma, pois nos proporciona um sentimento de nostalgia. Como já te disse, quero ser uns dos primeiro a ler teu livro.
Forte abraço...que a paz de Deus seja contigo.
Mendes
Não canso de admirar a beleza e realidade de tuas reflexoes.
ResponderExcluirMaravilhoso.
Obrigada pelo carinho.
Bjs no coração