Poema que rima
Um poema que rima
Como sorriso que mima
Vem como brisa, acalento
Traz conforto ao tormento
Um poema que grita
Traz a dor que transborda
É um mar que se agita
Emociona a quem o suporta
Um poema que chora
Traz o que foi embora
Leva o que não se vai
Literária lágrima que cai
Um poema que não rima
Conta o que não se exima
Algo que não combina
É veneno e vitamina
Se é poesia ou poema
Não importa o dilema
Se tem rima ou melodia
É letra, é arte; sinestesia.
Autor: Edinei Lisboa
Imagem: Google
A falta
Teria eu perdido
algo meu
Sem perceber que o
que perdi
Era parte de mim
Teria eu perdido
um sonho
Ou num sonho me
perdi
O que perdi já nem
sei mais
Um pouco de mim
Um pouco de paz
O que me faz falta
E o que me falta
Se o perdi, que
falta faz?
Autor: Edinei Lisboa
Imagem: Google
Feliz assim
Eu sou feliz assim:
Posso me aborrecer e chorar, enfim,
sem ter que dizer que não sou feliz
só por que eu tenho que chorar.
Eu não posso é me conformar com o que acontece por aí.
O mundo precisa mudar,
mas só vai mudar se primeiro a gente mudar.
Eu já errei por demais.
Perdi o que tinha valor
e agora o que peço é perdão
para resgatar meu amor e o meu valor
e a minha vida de paz.
Eu não posso é me conformar com tudo de errado que já fiz.
Eu quero é me reeducar
para que eu possa novamente aprender a amar.
(Do livro Poesia, Prosa e Canção, de Edinei lisboa, Chiado Editora)
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Atire a primeira pedra em si mesmo(a)
Se o seu sentimento não é capaz de enfrentar situações desagradáveis para ver os que diz amar, isso não é amor. Se não ultrapassa as dificuldades possíveis (não estou falando das impossíveis) para estar com quem ama, passar um tempo que seja, isso não é amor.
Não sei definir o que o amor é, mas sei o que não é. Acredite.
Há o amor que, por amor, se faz distante, pois sua proximidade causa infelicidade. Esse amor, mesmo de longe, vigia, acompanha e ajuda. Diferente do que some, desaparece da vida, se faz de morto.
Se diz que vai fazer algo, por favor, faça!
Verá que não é capaz de fazer nem metade das asneiras que diz, dos compromissos que firma, das coisas simples do cotidiano que deixa para trás ou para que outra pessoa faça por você. Antes de falar, pense se vai mesmo fazer o que diz. Mesmo que não pretenda cumprir, lembre-se que dependendo do que for, se caracterizar uma ameaça, pode ser crime e passível de detenção ou multa.
As pessoas dizem que não tem tempo pra isso, não tem tempo pra aquilo, o tempo não tem nada a ver com o fato de você priorizar outras coisas, que não são aquelas que você usa a desculpa de não ter tempo para cumprir ou fazer, como: Visitar um amigo, um parente, fazer aquela ligação, pedir desculpas ou fazer uma boa ação... desculpe se não tem tempo pra isso. Deveria ter.
O tempo não tem culpa de como você leva sua vida, ou como decide quem ou o que tomará seu precioso tempo. Sinto muito por você, que foge da própria culpa e põe a culpa no tempo. Eu sei como é, de vez em quando ainda me pego dizendo “não tenho tempo”, mas procuro dizer a verdade, que esse tempo está destinado a algo mais importante naquele momento, ou que não posso. Acredite, não é culpa do tempo.
O tempo não tem culpa de como você leva sua vida, ou como decide quem ou o que tomará seu precioso tempo. Sinto muito por você, que foge da própria culpa e põe a culpa no tempo. Eu sei como é, de vez em quando ainda me pego dizendo “não tenho tempo”, mas procuro dizer a verdade, que esse tempo está destinado a algo mais importante naquele momento, ou que não posso. Acredite, não é culpa do tempo.
O livre arbítrio nos faz humanos e também os seres mais hipócritas e idiotas do mundo. Nossa capacidade de decidir não condiz com nossa capacidade de dizer a verdade ou de sentir, ou de enfrentar a realidade.
O livre arbítrio nos permite sermos corajosos ou covardes, nos permite mentir, omitir, enganar, roubar e matar. Não somos obrigados a nada, mas a consequência precisa ser assumida por cada ato ou omissão. Não culpe os outros, culpe a si mesmo, é um bom começo para descobrir o que se tornou. Atire a primeira pedra quem nunca falou que não tinha tempo. Atire a pedra e saia correndo porque, se fizer isso, eu vou arranjar tempo para atirar uma pedra em você.
Já vi morrer
Eu já vi morrer
Já vi matar
Já vi nascer e ressuscitar
A palavra apagada
A frase desfeita
Reescrita e aclamada
Já vi enterro de caixão vazio
De morte por introspecção
Já vi velório de vivo frio
Morto por convicção
A morte da palavra não nascida
Da frase não dita
Do amor inexpressado
Que faz do vivo morto e enterrado.
Vi morrer o futuro
E também nascer o passado
Já vi, de cima do muro,
Um eu redimido e outro condenado.
Autor: Edinei Lisboa/Argonauta021
Imagem: Google
Carcaça cansada
Cai a gota d’água e
Pesa sobre a carcaça cansada
Que derrama a lágrima teimosa
Que carrega tanta mágoa encruada
No coração cascudo e lento
Na memória e no pensamento.
Escorre o suor pelo corpo pelejante
Que luta contra o próprio desejo errante
De sucumbir a dor, ao medo, a morte, ao prazer
De esquecer suas responsabilidades e desparecer.
Pesa sobre a carcaça cansada
Que derrama a lágrima teimosa
Que carrega tanta mágoa encruada
No coração cascudo e lento
Na memória e no pensamento.
Escorre o suor pelo corpo pelejante
Que luta contra o próprio desejo errante
De sucumbir a dor, ao medo, a morte, ao prazer
De esquecer suas responsabilidades e desparecer.
Com o fado nas costas
Como um corcunda encurvado
De tanto peso, tanta falta, perdas e apostas
Segue trêmulo a cada passo
Rezando por paz e descanso
Sem que falte pão, sem que falte teto
Sem que falte chão, sem que falte afeto.
De tanto peso, tanta falta, perdas e apostas
Segue trêmulo a cada passo
Rezando por paz e descanso
Sem que falte pão, sem que falte teto
Sem que falte chão, sem que falte afeto.
Autor: Edinei Lisboa - Argonauta021
Imagem: Google
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