Eu reclamo dos outros, da vida, do mundo
Reclamo do sol, da chuva, do trabalho e do vagabundo.
Eu tenho medo de seguir ante o desconhecido
Tenho medo do futuro e de ficar no passado, perdido.
O futuro é desconhecido
Os outros, a vida, o mundo.
O que vier que ainda não veio
Me enche de medo e receio.
Sou um tolo de achar que sei o que é melhor para mim,
Deus é que sabe.
Sou um tolo de achar que meu limite chegou ao fim,
Não há fim definitivo
Enquanto puder recomeçar,
Enquanto puder respirar.
Entre o aceitável e o inadmissível há muito o que pensar,
O que está em jogo?
Meu sustento, minha família, meu lar.
Pelos que amo o que sou capaz de suportar?
Que ofensas receberei sem revidar,
Que trabalho aceitarei sem reclamar,
Como não temer o "por vir"?
- Tenha fé! E continue a seguir.
Autor: Edinei Lisboa /Argonauta021
Imagem: google