Se fosse
fácil fazer o que se tem vontade, nem se precisava ter vontade para fazer o que
quer que fosse. E não é
simples e nem é um fato isolado. Todo ato vira onda num mar de consequências que ecoa e
afeta muita gente. E não tem fim.
Não tem fim.
Vai além do mar, além do chão e do ar. Dá voltas e
volta a machucar ou alegrar, como um trauma, uma memória que não se consegue esquecer. Que
hora vai, mas sempre volta. Já faz parte
do que é. Do que se tornou. Do que será. Do que ficou.
A liberdade
de fazer o que se tem vontade, sem consciência das consequências é uma armadilha, uma ilusão numa realidade que
não existe. Pois há sempre quem
sofra com qualquer ato, mesmo em segredo, mesmo passado.
Se isso não
é considerado, a liberdade vira um ato de total egoísmo e indiferença. Se não
importa a consequência para quem age. Essa pessoa deve ser impedida de agir. Principalmente se a consequência for ruim.
Liberdade
está no poder de decidir como servir, e não numa atitude inconsequente, seja ela
qual for.
Você pode se sentir livre para fazer o que quiser, mas sempre será
escravo das consequências dos seus atos.
Palavras que por muitos já foram ditas, mas que sempre são esquecidas.
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