A gente tem medo do que o futuro nos reserva. Sentimos medo de errar nas escolhas e decisões, mas o medo não nos deixa inertes, apenas mais cautelosos e prevenidos. Mesmo assim, o medo deve existir.
Não dá para prever o "por vir". Não dá pra saber o que uma pessoa é capaz de fazer em um momento de desiquilíbrio emocional. Mas todo mundo precisa ter em quem confiar, alguém para amar e receber amor desse alguém.
Relacionamentos felizes e duradouros são privilégios de poucos. Eu sei como é, e ela sabe também. A gente sofre na vida por não saber amar, por amar demais, às vezes por não saber ver o que certas pessoas são de verdade.
Contudo, todo mundo precisa tentar ser feliz, sem prejudicar as pessoas, sem fugir das responsabilidades. A gente tenta ser feliz. E mesmo que tentativas tenham sido feitas e as expectativas insatisfatórias, a vida segue, a fila anda, o mundo gira e a gente precisa se virar, se adaptar. Tentar mais uma vez.
O tempo e as experiências nos ajudam um pouco, mas não apagam as consequências, nem dos sãos, nem dos loucos. É preciso desfazer as divergências, respeitar as diferenças, admitir a devida culpa e assumir as responsabilidades.
Por natureza, priorizamos nossas próprias necessidades que buscamos suprir com as pessoas que amamos, deixamos de enxergar o mundo com imparcialidade. Nada importa mais que a própria felicidade. É o erro grave da mente apaixonada, do amor que beira a insanidade. E isso não é privilégio de alguns, acontece com toda humanidade.
Autor: Edinei Lisboa /Argonauta021
Imagens: google
Lindo texto, Argonauta.
ResponderExcluirQue essa prática literária e filosófica nunca se esqueça como tempo.
Não cora o livro de ombrear com o sabre...
Estou feliz por ter pessoas como você ao meu lado diariamente em Salvador.
Grandes coisas estão por vir; grandes coisas vão acontecer naquele lugar...
Grande abraço